Para ela, pesa a fama e a pressão por ter sido parte do RBD, um dos grupos mexicanos mais bem sucedidos na história da música. Contudo, agora que promove “Mi Delirio”, seu primeiro álbum como cantra solo desde a separação da banda, as coisas não foram tão simples para Anahí.Embora tenha sido preservada e tenha explorado o gosto das pessoas por ela na Sérvia, Roménia e Eslovénia, países que visitou recentemente, como parte de sua turnê mundial, também teve que lidar com as crítcas que são criadas em torno de sua figura como aconteceu no recente Festival Viña del Mar.
Ali, a intérprete viveu na própria pele os comentários que a imprensa internacional fez sobre sua apresentação. Infelizmente, disse que as críticas rebaixaram o que para ela foi uma apresentação onde cumpriu com seu objetivo.
"A experiência foi muito forte por todas as críticas que recebi, eu só pedia para que nao fossem tão duros porque é claro que isso me afeta, me senti horrivel lendo elas, e mais triste me senti sabendo que tem sido no México onde mais me criticaram", disse a cantora sobre a apresentação que ofereceu dia 23 de fevereiro na Quinta Vergana.
Explicou Anahí, que naquela noite, cumpriu com uma apresentação que estava preparada para quatro músicas e seu trabalho como jurada do festival, porém, diante as perguntas que fizerem os apresentadores para as pessoas sobre a possibilidade da intérprete estender sua apresentação a resposta foi negativa, como foi dito pelos meios de comunicação chilenos.
"Obviamente não sou o ídolo que esperavam, porque não conhecem minhas músicas, mas não foi um fracasso porque tive a oportunidade de parar ali e cantar, algo que muitos outros cantores sonham em fazer", disse a também atriz, quem descartou que a decisão de se apresentar no Viña tinha sido dada rápida demais.
Agora, a cantora se diz preparada para dar a volta por cima e concentrar suas energías nas próximas apresentações que oferecerá dia 20 de março em Monterrey, dia 21 em Guadalajara e dia 25 na Cidade do México, com as quais pretender arrecadar fundos para ajudar as vítimas do terremoto que devastou o Chile, justo no dia em que ela se apresentou.
"Do Chile não tenho nenhuma recordação ruim, só penso em os ajudar doando meus shows. Ainda não definimos como canalizar o dinheiro, disso se encarrega a gravadora e meu manejamento, mas sei que quero ajudar as crianças que perderam seus pais e não tem para onde ir", disse Anahí, quem assegurou que nunca passou pela sua mente a possibilidade de cancelar suas apresentações no México pela polêmica na qual rodeia em sua volta nas últimas semanas.
"Outra pessoa poderia pensar em cancelar os shows ou fazer eles em um outro ano quando já tiverem se esquecido de tudo, mais não, porque nem minha vida nem minha carreira se acaba em Viña del Mar, o que tenho construido em 24 anos de carreira não se acaba ali", disse.
Seu papel no meio da imprensa o aceita como o preço que se paga quando se é uma figura pública, mas prefere se concentrar no bom recebimento que tem tido em outros países, já que o sucesso de sua carreira como cantora solo, vem primeiro de outros países, deixando o México como uma assinatura pendente. "Prefiro trabalhar fora onde de repente alguém se dê conta de que me apresento na Romênia, na Eslovênia e na Servia, mas parece que ninguem se importa em dizer que uma mexicana foi a esses países e que lá seus fãs cantaram o espanhol".
Nenhum comentário:
Postar um comentário